quarta-feira, 9 de março de 2011

estou só

Estou só, só como ninguém ainda esteve. Vazia dentro de mim, sem ontem nem amanhã.
Peço-me desculpa. Peço desculpa porque voltei a errar.
Tinha prometido (por ele) a mim que não voltaria a cair e falhei, outra vez.
Tu foste e eu também. Caí num abismo denso e fundo do qual deixei de ter vontade de sair.
Psicologicamente já não há nada.
As memórias vão-se esvaindo, lentamente, para doer mais.
O corpo começa a dar sinais de fraqueza e a alma? Essa já não suporta o peso de tantas quedas.
Sinto que ainda sinto, apesar de não saber onde o sentir se aloja agora que tudo se foi.
Em mim não ficou mais nada. Já não sou nada. Morro a cada instante. Morro todos os dias sabendo que ficará apenas o que restar do físico.
Inabitada ficarei, até que o circulo natural da vida aclare a manhã e me chame para entrar em mim, uma vez mais.

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